Brasil
na Rua
Resumo
Em
junho (2013), uma onda de contestação alterou o cotidiano dos brasileiros e
levou milhões de pessoas às ruas. Este programa analisa os protestos, sob a
ótica de quem participou do movimento, de cientistas políticos, filósofos,
psicólogos e parlamentares.
Megafone
Resenha
Centenas
de estudantes nas ruas, gritos de palavras de ordem e encontros de discussão
política nas escolas. As cenas parecem acontecidas nos anos 60, mas são de
2007.
Megafone acompanha a eleição de um grêmio num colégio secundarista da asa sul de Brasília, ao mesmo tempo que entra na caravana pelo passe livre. O documentário desenvolve em narrativa paralela entre as duas histórias para montar uma imagem do estudante secundarista que se envolve com política nos dias de hoje. A narrativa também faz curtas voltas ao passado, até momentos chaves do movimento estudantil como a campanha pela nacionalização do petróleo nos anos 40.
Megafone acompanha a eleição de um grêmio num colégio secundarista da asa sul de Brasília, ao mesmo tempo que entra na caravana pelo passe livre. O documentário desenvolve em narrativa paralela entre as duas histórias para montar uma imagem do estudante secundarista que se envolve com política nos dias de hoje. A narrativa também faz curtas voltas ao passado, até momentos chaves do movimento estudantil como a campanha pela nacionalização do petróleo nos anos 40.
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/DOCUMENTARIOS/178608-MEGAFONE.html >
Uma
História Severina
Resenha
Severina
é uma mulher que teve a vida alterada pelos ministros do Supremo Tribunal
Federal. Ela estava internada em um hospital do Recife com um feto sem cérebro
dentro da barriga, em 20 de outubro de 2004. No dia seguinte, começaria o
processo de interrupção da gestação.
Nesta mesma data, os ministros derrubaram
a liminar que permitia que mulheres como Severina antecipassem o parto quando o
bebê fosse incompatível com a vida. Severina, mulher pobre do interior de
Pernambuco, deixou o hospital com sua barriga e sua tragédia.
E começou uma
peregrinação por um Brasil que era feito terra estrangeira - o da Justiça para
os analfabetos. Neste mundo de papéis indecifráveis, Severina e seu marido
Rosivaldo, lavradores de brócolis em terra emprestada, passaram três meses de
idas, vindas e desentendidos até conseguirem autorização judicial. Não era o
fim.
Severina precisou enfrentar então um outro mundo, não menos inóspito: o da
Medicina para os pobres. Quando finalmente Severina venceu, por teimosia,
vieram as dores de um parto sem sentido, vividas entre choros de bebês com
futuro.
E o reconhecimento de um filho que era dela, mas que já vinha morto. A
história desta mãe severina termina não com o berço, mas em um minúsculo caixão
branco.
Disponível
em: < http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/uma-historia-severina-por-debora-diniz-e-eliane-brum
>
Postagem: Gutyelson Henrik
FILME
VISTO E DEBATIDO NA REUNIÃO DO DIA 12/08/2011 EM NOSSA SALA DE REUNIÕES.
Resenha
O
filme “Uma verdade inconveniente” documenta um dos principais problemas
enfrentados pela população mundial atualmente, que é o AQUECIMENTO GLOBAL.
Esse documentário, é na verdade uma palestra ministrada pelo ambientalista e
político Al Gore, que concorreu ás eleições para a presidência dos
Estados Unidos, mas não obteve êxito. O documentário foi dirigido por Davis
Guggenheim e lançado em 2006, chegou também a concorrer ao Oscar.
Nele, Al Gore apresenta as drásticas mudanças de temperaturas sofridas pela
terra ao longo dos últimos anos, o derretimento das calotas polares, secas,
furacões cada vez mais devastadores, enchentes e as suas conseqüências
apocalípticas.
Ele retrata fatos ocorridos ao longo de sua vida pessoal e profissional e
também apresenta soluções para amenizar e até reverter certos casos. Pois uma
de suas mensagens é simples: “... se não fizermos nada agora, teremos que
encarar terríveis resultados”, que em sua maioria foram previsíveis. O filme
teve bastante repercussão e reforçou várias vertentes direcionadas ao
meio-ambiente que exercem influência no meio sócio-político
Os dados mostrados no filme não deixam mentir que o planeta está sim sofrendo
mudanças radicais no seu ciclo natural. E isso se deve as atitudes dos seres
humanos para com a terra. Os céticos dizem que o aquecimento global é uma
farsa, pois o planeta passa naturalmente por períodos alternados de aquecimento
e de esfriamento e que estamos na época do aquecimento.
E de certa forma concordo com a opinião dos céticos, de que o planeta está
passando por um período de aquecimento, mas acho que o homem está provocando a
aceleração desse processo natural de forma exacerbada, e não respeitando os
limites dos recursos naturais, que estão aí para serem usados com inteligência e
consciência, que por sua vez os seres humanos têm de sobra e parece que se
negam a usar.
Por Ana
Júlia / Disponível em: http://anajulialima.blogspot.com/2011/04/resenha-uma-verdade-inconveniente.html
Postagem:
Paulo Hilário.
FILME
VISTO E DEBATIDO NA REUNIÃO DO DIA 06/04/2011 EM NOSSA SALA DE REUNIÕES.
Resenha
O documentário “Justiça”, de Maria Augusta
Ramos, mostra o cotidiano dos funcionários do Judiciário, mais precisamente do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que são os promotores, juízes e
defensores públicos, e dos réus e seus familiares, demonstrando o procedimento
burocrático desse dia-a-dia e a situação precário do sistema carcerário
brasileiro, como a carceragem do Polinter, “espaço” esse em que poucos
brasileiros tem idéia de como realmente seja. Com destaque para a defensora
Maria Ignez Kato e os seus réus, o documentário retrata não apenas esse espaço
restrito, que é o objetivo do documentário, mas também a situação da sociedade
brasileira, principalmente das grandes metrópoles, como o Rio de Janeiro, com o
seu cotidiano de terror representado no filme, como o furto e o tráfico de
drogas.
Em uma parte do documentário, a defensora profere uma frase que demonstra em
grande parte a realidade do crime no Brasil: “quem tá preso é só
pé-de-chinelo”. Isso demonstra não apenas o fato de maior parte dos criminosos
serem pobres, mas também um “ceticismo” dos próprios funcionários do
judiciário. A própria defensora mostra uma desilusão com seu trabalho, pois ela
ressalta que “trabalha, trabalha, e não vê resultado”. Além disso, Há um grande
paradoxo, pois enquanto há normas para suspensão do processo, para penas
alternativas, os presídios e delegacias estão superlotadas. Não se sabe o que é
pior, se é ver um criminoso livre ou as condições tenebrosas dos
presídios. Onde está a segurança para a sociedade brasileira?
Há
uma falsa visão de que a privação da liberdade para os criminosos vai salvar a
sociedade. Têm que haver uma inserção deles na sociedade. Além de se perceber
que a maioria dos presos são pobres, nota-se também a preponderância do sexo
masculino. E o pior: o que será das esposas e dos filhos desses criminosos?
Além disso, há o sofrimento dos familares, principalmente dos pais. Também
chama bastante atenção a presença de símbolos religiosos nessas instituiçoes
públicas, enquanto a constituição garante que o Estado é laico. Mais
interessante ainda é o utopismo das penas alternativas, onde o condenado vai
prestar serviços à comunidade e apreender o valor da solidariedade. A defensora
também demonstra a visão dos juízes quanto à necessidade de manter presos esses
criminosos, principalmante os reincindentes, como se a prisão fosse salvar a
sociedade, já que “a dois ou três dias esses criminosos vão cometer outros
crimes e vão estar presos novamente.”
Será que a justiça realmente existe? Se existe, aqui no Brasil está longe
daquela retratada nos filmes norte-americanos. Enquanto se mostra o esplendor
do Judiciário, com seus prédios, os bons salários da magistratura, toda a
postura e a disposição dos seus componentes, as finalidades dos códigos de
manter a estabilidade, a sociedade vive um verdadeiro terror.Segundo o
documentário, as leis não guardam a menor intimidade com a realidade, o
medo toma conta das pessoas, o modo parcial que os juízes julgam um réu, como
foi retratado pela defensora Maria Ignez, causam cada vez mais um descrédito da
população em relação à “justiça” e à segurança. Assim, o documentário mostra que,
no Brasil, a “Justiça” é um choque de realidade, que as pessoas geralmente não
tem essa visão e não vivem essa realidade, ou quando vivem, tentam
mascará-la.
Texto
disponível em: http://www.cenajus.org/moodle/mod/forum/discuss.php?d=279