segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Docentes de Campina decidem manter indicativo de greve até Governo cumprir acordo

os docentes do Campus de Campina Grande da UFCG decidiram na última sexta (02/09), em assembléia geral, no Auditório do Departamento de Arte e Mídia, manter o indicativo de greve sem data até que o Governo Federal comece a cumprir o acordo emergencial firmado com a categoria, publicando o texto no Diário Oficial ou enviando ao Congresso Nacional para ser transformado em lei. A categoria também se manterá em assembléia permanente e já definiu uma pauta local de atividades.
A decisão de manter o indicativo de greve foi tomada ao final da discussão do ponto de pauta que avaliou as negociações com o Governo e o acordo assinado no último dia 26 de agosto. A categoria teme que mesmo com o acordo selado, o Governo Federal não cumpra o que se comprometeu como já fez com outras categorias do serviço público federal.O indicativo de greve será mantido até que o Governo Federal comece a aplicar o que ficou acordado: incorporação da Gratificação por Exercício do Magistério Superior – Gemas ao vencimento básico e aplicação de reajuste de 4% em todo o salário, incluindo a Retribuição por Titulação – RT para todos os docentes na ativa e aposentados, além de garantir a discussão posterior das perdas salariais acumuladas e o debate sobre a proposta de nova carreira apresentada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN.No ponto de pauta que previa o estabelecimento de uma pauta local de atividades, vários professores apontaram a necessidade da produção de um levantamento completo dos principais problemas enfrentados pela categoria hoje, em todos os campi da UFCG.Entre os exemplos citados estão: a acentuada precarização do trabalho docente, com professores sendo obrigados a ministrar aulas para turmas de até 82 estudantes; falta de ambientes para os docentes; instalações precárias ou inexistentes em todos os campi; carência de professores para os novos cursos criados com o Reuni;  necessidade urgente de uma nova resolução de progressão funcional para os professores, além da necessidade de melhorar de forma urgente a acessibilidade na Universidade, entre outros.Uma comissão formada por cinco professores vai começar a trabalhar para a elaboração do levantamento dos problemas e a diretoria da ADUFCG pretende encaminhá-lo à Reitoria da Instituição e realizar uma ampla divulgação com a sociedade paraibana.

Da redação: Vilmar Bezerra
com informações da ADUFCG

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