Ministra Maria do Rosário,da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR)
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A
ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República (SDH/PR), comemorou a aprovação do Sistema Nacional de Prevenção e
Combate à Tortura (SNPCT) pelo Plenário do Senado Federal, na madrugada desta
quinta-feira (11). O texto (PLC 11/2013) agora segue para sanção
presidencial.
No
Senado, o Sistema passou pelas comissões de Direitos Humanos (CDH) e de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com parecer favorável dos senadores
Ana Rita (PT-ES) e Wellington Dias (PT-PI), como relator ad hoc. Em abril, o
projeto havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados.
A
ministra lembrou que o projeto de lei começou a ser debatido no Congresso em
2001, apresentado pelos deputados Nilmário Miranda (PT-MG) e Nelson Pellegrino
(PT-BA). Porém, no ano passado, a presidenta Dilma Rousseff enviou um texto,
seguindo as recomendações das Nações Unidas – ONU.
"Obrigada
aos parlamentares que aprovaram o Sistema Nacional de Combate à Tortura, que é
um crime contra a humanidade sempre”, afirmou Rosário. Ela ainda disse que esse
aval “sintoniza o Parlamento com a necessidade de superarmos no Brasil essa
violência terrível”.
Na
passagem do texto pela CDH, o relator, senador João Capiberibe (PSB/AP),
destacou a colaboração da sociedade civil para a elaboração do relatório, que
foi muito bem recebido pelos parlamentares que integram o colegiado.
Sistema
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O PLC 11/2013, de autoria do Poder Executivo, foi enviado pela presidenta Dilma
Rousseff no final de 2011 ao Congresso Nacional e cria o Sistema Nacional de
Prevenção e Combate à Tortura, o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à
Tortura e o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.
O
Comitê será composto por 23 (vinte e três) membros, escolhidos e designados
pela Presidenta da República, sendo 11 (onze) representantes de órgãos do Poder
Executivo federal e 12 (doze) de conselhos de classes profissionais e de
organizações da sociedade civil.
Já o Mecanismo deverá
composto por 11 (onze) peritos, escolhidos pelo Comitê Nacional de Prevenção e
Combate à Tortura. O colegiado poderá visitar, sem aviso prévio, qualquer
espaço de privação de liberdade, como presídios, penitenciárias, delegacias,
casas de custódia, instituições socioeducativas, hospitais psiquiátricos e
asilos, a fim de apurar violações. Quando constatadas violações, os peritos
irão elaborar relatórios com recomendações aos diretores dessas instituições, que terão um prazo
determinado para adotar as devidas providências.
Com: Assco/Agência Senado
POSTAGEM:
Gutyelson Henrik.
(BOLSISTA
DO PET-CDSA)
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